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Até Quando

Até quando
Isso fica
E não passa
Quando ficamos sabendo
Que estamos curados
Que as coisas andem
E não tropecem
E que a normalidade
Me conquiste

Final Urbano

Por um final
Isolo-me
Onde via concreto
Vejo serros
Onde tinha asfalto
Agora tem grama
Onde tinha wireless
Agora tem uma brisa
Meu mundo é urbano
Quero acreditar
Mas fica difícil
Que tudo vai acertar
Mas sempre tropeço
Vou me erguer
Parar de escrever
O que não consigo fazer

O silencio

Normalmente nos trás algo
Leva-nos a pensar mais
Que estivéssemos conversando
As vezes não diz nada
Apenas nos afasta

Ano

Mesmo faltando meses
Pra passar o ano
Quero que mude
Que o ano que vem
Seja diferente
Expectativas concretizadas
Planejamentos consolidados
Problemas esquecidos
Aprendizados implantados
E por fim
Que eu consiga

Portuga

Tempo verbal.
Chuvoso bosta?
Concordância.
Lembra-me utopia, burra?
Acentos.
3 bancos e 2 cadeiras?
Reforma gramatical.
Cortar a grama mais baixa?
Crase.
Não conheço não seria Grase?
Separado ou junto.
O que e porque?
Trema.
Ta com medo?
Verbo composto.
Lá vem outro juros?
Num sei pq mas ta tudo sublinhado aqui.....

Cursor

O cursor pisca
Esperando inserção
De alguma informação
Teclo qualquer coisa
Ele aceita as letras
Que aos poucos montam palavras
Conteúdo e sentido
Ainda desconhecido
Mas que se transforma em frases
Aperto o ENTER
Mas espero que no fim
Um texto
Algo que possa ser lido

Segunda

Hoje acordo inspirado
O mundo parece pequeno
A vida passa mais rápida
Do que gostaria
Queria que alguns momentos
Não passasse
Ou que repetisse
Congelasse
Mas como tudo
Cruza, passa, muda

O que escrever

O que escreverei
Ainda não sei
Mas ainda aprenderei
Mostrarei
Será o correto não sei
Mas pensarei
E escreverei

Pontualidade

Pago por chegar antes
Nunca depois
Minha ausência na hora marcada
Deve a algum problema
Quando em situação normal
Antecipo-me
Poucas virtudes me restam
Pontualidade é uma delas
Já que não apareceram
Vou-me para o meu expresso...

Ainda Percebo

Ainda percebo
O perfume do seu corpo
A sua ofegante respiração
Ainda ouço
As palavras do momento certo
Os ruídos emitidos
Ainda vejo
O brilho naquele olhar
O sorriso que me cativa
Ainda sinto
O carinho desses poucos momentos
Mesmo que breves e raros mas eternos
Queria que o tempo parasse
Que os minutos levasse horas
Que o mundo nos esquecesse
Que congelasse
Por esses breves momentos
Desligo-me
Acalmo-me
Vivo
Acredito
Suspiro
E infelizmente
Acordo....

Uma xícara de dúvidas...

Quanta dúvida
Em uma simples xícara de café
Expresso, pingado
Opto por expresso
Normal ou descafeinado
Opto por normal
Forte ou carioca
Opto pelo forte
Com ou sem chantili
Opto por sem
Em fim
Todas essas duvidas
Cabem dentro de uma xícara
As dúvidas existem
E acabo na normalidade
Meu mal-humor
Hoje predomina
Logo acordado
Com poucas
Horas de sono
Paciência no fim
De uma tolerância
Ao limite

Minha ausência

Minha ausência
Não é sentida
Se não fosse pelos
Atrasos
Pelas simples palavras
Que escrevo
E às vezes despercebido
Um momento
Que estou vivendo
Desculpem melancolia
Mas preciso expressar
Ser notado
E conseguir superar

Disposição

Hoje acordo disposto
Quero que o mundo
Se inspire e renda
Quero conquistas
E por fim retorno
Acompanhado de um expresso...

Tudo e Nada

De tudo um pouco
Agora nada
Só me resta a espera
Para que possa acertar
O que já devia
Estar correto

Escrevo

Estou pesando em escrever
Ainda não sei o que
Sei que mando essas
Para o Word
Corrige-me se estiver
Sublinhe e me avise
Os erros pra consertar
Escrevinho
Rabisco
Penso
Ele aceita

Pontos

Vivo ao contrario
Contrario do que escrevo
Sempre acho uns pontos
No final de cada dia
Onde a tarde sempre encerro
O que escrevo onde freqüento
Nessa fica a saudade
De um simples ponto

Retorno

Retorno ao meu mundo
Sem muitas mudanças
De dias calmos
Onde descobri a solidão
E parte do processo
Uma adaptação
Sem agitos
Mas logo volto
Aos meus expressos....

Saudades

Quero viver essa saudade
Quem sabe te ver de novo
Não quero mais
Mas ainda preciso
Uma vez pra sempre
Adiantadas horas
A vida parece
Menos complicada
Mas não ligo
Quem sabe leia

Ataso

Hoje me atraso
Ocupo meu tempo
Com uma meta a atingir
De algo a conquistar
Mas basta voltar
Que logo peço
Meu expresso...

Perto

Sabe estava pensando
Se não me achar
Não mande uma carta
Mande-me um e-mail
Se ligar e ninguém atender
Ligue pro celular
Se quiser falar comigo
Me desbloqueie
Se quiser que te procure
Saia do ausente
Se estiver de bobeira
Não use o ocupado
E se quiser me ver
Ligue a cam
Em resumo
Estou apesar de longe
A um conectar....

Meu Mundo

Às vezes penso onde moro
Não sei ao certo onde é
Acredito que seja um quarto
No mundo lá fora escuto
Latidos e passos
Aqui dentro me concentro
No pouco que me resta
O conforto satisfatório
Colchão, televisão um radio
Meu not como companhia
Às vezes acendo um cigarro
Com um copo de café
Penso nos barulhos
Do mundo que não depende de mim
Pensamentos longes
Além dessas paredes
Mas por fim retorno
Ao meu mundo
Meu quarto

Gosto de Expresso

É chegada a hora
De começar
Ou melhor, recomeçar
Para que esta fase passe
E que outra surja
Para que compromissos
Que devem ser cumpridos
Onde tais atitudes
Ou esse recomeço
Ira nos levar
Não sei
Mas gosto de café expresso....
Leio frases
Vejo dizeres
Acho obstáculos
Faço cálculos
Não tenho certeza
Falta-me destreza
Vivo pensando
Aceito o tormento
Quero q mude
Faço o que pude
Mas não desisto
Por que persisto

O Tempo me Frustra

No dia D
Na hora H
E nada a V

Data Marcada

Nada acontece
As mudanças programadas
Não ocorrem
Mas noto que também não mudei
Com os mesmos vícios e virtudes
Sempre com eles caminhei
Para que as coisa mudem
Preciso que comecem
Não pelo mundo
Mas por mim no começo

Hoje

Não conheci direito o nanquim
Estou na era do AUTOCAD
Não tenho truques na revelação
Arrumo tudo no PHOTSHOP
Não compro mais filmes
Guardo tudo no Cartão de Memória
Larguei os discos com 12 musica
Baixo 50 que mais gosto
Não tenho medo de escrever errado
Digito tudo no WORD
Sou da era digital
Salvo, baixo, copio e colo
Às vezes faço um Backup

Números

Um universo paralelo
Dependendo de uma referencia
Num mundo em que dez pode ser
O máximo de uma nota
A euforia de ganhar
Ou o mínimo de uma velocidade
A demora ao chegar
Baseamos-nos neles para transformar
Fatos em datas
Percursos em horas
Onde cada minuto perdido ou nos tirados
Jamais são recuperados
Onde o zero pode nos transformar
Alegria se acompanhado por mais
Medem nosso poder
Frustrado por estar solitário
Perdendo influencias
Mas o certo que nos prendemos neles
Por que tamanha é a importância
Que vinculamos nossa vida a um conjunto deles

Minha existência

Não quero passar despercebido
Mas também não ser lembrado por loucuras
Quero ser notado
Pelos meus atos
Pensamentos e ações concretas
O que na realidade torno fatos
Um jeito de viver comum
No meio de um mundo
Onde cada um é um
Mas no momento sou normal
Com capacidade diferente
Mas no fim acabo igual
Hoje me desculpem
Mas num consigo escrever
Pelo fato de não botar em ordem os pensamentos
A fase se torna conturbada
Torço que passe e consiga me expressar
Com a leveza e liberdade de sempre
Desculpem-me

Seu Luiz

Lá em casa, todo mundo dirigi
Menos eu
Lá em casa, todo mundo tem celular
Menos eu
Lá em casa todos tem máquina digital
Menos eu
Lá em casa ninguém bebe
Menos eu
Luiz Camões
Ausento-me e sinto falta
Uma manha impossibilitada
De expressar essas palavras
Mas demonstro outros conhecimentos
Conhecimentos que me geram retornos
Agradecimentos e uma perspectiva
Gera uma ansiedade de realizar
Um novo rumo gratificante
Uma nova fase duradoura

Tempo Perdido

Corro pelo tempo perdido
Perdido pela má compreensão
Pela ausência na hora marcada
Mesmo que esta hora não estava tão clara
Das datas de compromisso
Das quitações desse tempo
Corro e meu combustível
Um expresso duplo....

Ambiente

Ouço vozes
Discutem, reclamam, comentam
E não estão falando comigo
Por que deveriam
Vejo olhares
Com foco, perdidos, concentrados
E não estão olhando pra mim
Por que me notariam
Encontro-me no meio do povo
Onde falar se mistura a fumaça
E olhares a sabores de café
Não consigo pensar em nada
Mas me concentro no ambiente
Fácil de ver e ouvir
O quanto sou mais um no café

Tabagismo

Sei que o que vou escrever pode ser problemático
Pra quem for esqueça
Tenho um amigo
Que nas horas de aflição me consola
Que nas horas de livre pensamento me inspira
Que nas horas de mudança me sustenta
Que nas horas de dificuldades me ajuda
Mas como toda relação tem seu custo
E cobra caro
Com o custo de uma vida reduzida
Te um suspiro mais ofegante
Meio egoísta afugenta quem não é amigo dele
Mas me consola.

Hoje Acordo

Como todos os outros dias
Graças a Deus ou aos poucos anos de existência que possuo
Acordo normalmente, sem nada que possa tornar esse ato mais nobre ou menos importante
Mas alguma coisa esta diferente
Como teclo com pessoas que medem a vontade por voltagem (110 - 220w)
Ou outras pessoas medem por velocidade ( 50 - 310 k/h)
A disposição de fazer algo acontecer
Fazer as coisas darem certo
Conseguir o que preciso pros meus deveres e sustento
Para os espirituosos com premunição que algo de bom aconteça
Mas como tudo causa efeitos colaterais
Controlo a mão no acelerador
Cuido no que falo e ajo
Para que não seja mal interpretado
Mas pelo tamanho dos textos que escrevo
Esse mede minha disposição de hoje
Vou tomar um expresso.....

hErros de portuga

Desculpem me os herros
Se escrevinho com h ou sem h
Se asserto os acentus ou herros as crases
A pontuassão num se torna nessessaria
Com a comcordancias q num concordo
Pro mais herros q tenhão essas palavras
O contiudo (essa é braba), será entedindo

Expresso Duplo

Chego peço um expresso duplo
A semana começa com um dia a menos
Preciso compensar o tempo perdido
A espera da confirmação atrasara um dia
Preciso recuperar o tempo passado
A luta diária pelas conquistas financeira
Preciso recuperar as horas deixadas
O tempo que estive sem nada a contribuir pra minha existência.
Começo a semana com um duplo por que estou destinado a recuperar tudo q perdi

Chuva

Ela chega
Um dia atrasado
Como se respeitasse o final de semana prolongado
Traz algum alivio
Limpa o conteúdo passado
Mas dificulta a saída
Os pensamentos ficam mais fortes
O calor se afasta e tudo umedece
Mostra que tudo voltou
E que tudo começa novamente